Monday, 11 November 2013

Neurocirurgião volta do coma e se convence que há vida após a morte

Alexander Eben entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.

O Fantástico conta uma história do além! Um neurocirurgião americano nunca acreditou em vida após a morte até passar por uma experiência dramática. Ele entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.
O que existe depois que a vida acaba? Para o neurocirurgião Alexander Eben, a morte sempre significou o fim de tudo. Ele entende do assunto: foi professor da escola de medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e há mais de 25 anos estuda o cérebro.
Sempre tinha uma explicação científica para os relatos dos pacientes que voltavam do coma com histórias de jornadas fora do corpo para lugares desconhecidos. Até que ele próprio vivenciou uma delas. E agora afirma: existe vida após a morte.

Era 10 de novembro de 2008. O doutor Alexander é levado às pressas para o hospital, com fortes dores de cabeça. Ao chegar lá, é imediatamente internado na UTI. Em poucas horas já estava em coma profundo.
Ele havia contraído uma forma rara de meningite. Quando o doutor Alexander entrou no hospital os médicos disseram à família que a possibilidade dele sobreviver seria muito baixa.  Ele ficou em coma profundo por sete dias. E foi durante esse período que o doutor Alexander afirma ter tido a experiência mais fantástica que um ser humano pode ter.

Na jornada que eu tive não existia corpo, apenas a minha consciência, diz o médico. Meu cérebro não funcionava. Eu não me lembrava de nada da minha vida pessoal, meus filhos, ou quem eu era.
Ele escreveu um livro para relatar a sua experiência de quase morte. E conta que primeiro foi levado para um ambiente escuro, lamacento e sem seguida chegou a um lugar bonito e tranqüilo. Um vale extenso, muito verde, cheio de flores e repleto de borboleta, diz ele. Ele conta que viu também um espírito lindo, uma mulher com uma roupa simples e com asas. Ela me disse: ‘você vai ser amado para sempre, não há nada a temer, nós vamos cuidar de você’.
Perguntamos ao doutor Alexander se ele viu Deus. Ele disse que sim: Deus estava em tudo ao meu redor, ele estava lá o tempo todo.
Um pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora participa do maior estudo mundial já feito sobre as experiências de quase morte.
“Os estudos mostram que apenas 10%, uma em cada dez pessoas que tiveram uma ressuscitação bem sucedida relatam experiência de quase morte. Os pacientes que vivenciaram uma experiência de quase morte tendem a ter ao longo do tempo, por exemplo, aumento da satisfação com a vida, tendem a ter diminuição do medo da morte, maior apreciação da espiritualidade, maior apreciação da natureza”, afirma o professor de psiquiatria da Universidade de Juiz de Fora Alexander Moreira-Almeida.
A morte é uma transição, não é o fim de tudo, resume o doutor Alexander. Minha jornada serviu para me mostrar que a consciência nossa existe além do corpo, e ela é muito mais rica fora dele. Isso pode significar que a nossa alma, nosso espírito, seria eterno.
No Brasil, existem pacientes como o doutor Alexander.  Outro caso aconteceu com a mãe de Vera Tabach que passou três meses em coma. Ela voltou contando uma história incrível.
“Ela confessou que nesse período de coma ela se viu como se fosse num quarto de hospital sempre numa cama com várias pessoas em volta de branco. Ela disse que tinha feito um acordo. Que eles tinham dado mais 20 anos para ela, que ela ia conseguir criar os filhos e depois ela ia embora. E a gente acho aquilo uma história, mas realmente aconteceu”, lembra a jornalista Vera Tabach.
Dia 17 de outubro de 1974, quando ela foi para UTI. E voltou depois de um tempo. Quando passou 20 anos, em 1994, em abril, ela começou a se sentir mal. Às 05h, 18 de outubro de 1994, ela morreu.
“Ela sempre dizia que na vida só não tinha jeito pra morte. E depois que ela voltou ela disse que até para morte tinha jeito” conta Vera Tabach.
O doutor Alexander diz que por dois anos tentou achar uma explicação científica para o que aconteceu com ele e com esses outros pacientes. Queria saber se tudo podia ser uma ilusão produzida de alguma maneira pelo cérebro, conversei com colegas da área e cheguei à conclusão de que não há como que explicar. Não foi alucinação, não foi sonho.
Mas nem todos concordam. O professor de neurociências da Universidade de Columbia, Dean Mobbs, diz que é difícil acreditar num desligamento completo do cérebro. E que mesmo no caso do doutor Alexander, outras áreas do cérebro podem ter permanecido ativas, provocando as sensações que ele descreve.
O nosso cérebro é muito bom em transformar a realidade. Em um acidente, como um trauma na cabeça, os caminhos do cérebro podem ser danificados mas é possível que ele encontre outras maneiras de identificar os sinais que vêm de fora e criar uma nova experiência como a da quase morte, por exemplo.
O uso de fortes analgésicos e a baixa oxigenação do cérebro durante estados de coma podem explicar que luzes e sons estranhos sejam percebidos pela mente.
E a sensação de estar fora do corpo já foi induzida artificialmente em muitas pesquisas. Eu acho que essas experiências de quase morte na realidade são uma maneira do cérebro lidar com um trauma.
A ciência ainda não tem respostas conclusivas sobre as experiências de quase morte.
“A grande discussão que existe hoje é: a mente é um produto do cérebro, o cérebro produz a mente; ou a mente é algo além do cérebro, mas que se relaciona com o cérebro”, questiona Alexander.
Independentemente do que tem acontecido,  diz a esposa do doutor Alexander, para ela, que ficou ao lado do leito do hospital esperando o marido voltar, o final foi feliz. Quando chegamos em casa e sentamos no sofá, não acreditei que ele estava  junto comigo de novo.

Friday, 1 November 2013

Grupo de Trabalho: Daniela Pellini Danelus, Henrique Pilotto, Silvana Vanzin Pinto.

Perguntas:

Por que as pessoas morrem?
Existe vida após a morte?
Existe vida após a morte? De onde viemos e para onde iremos?

Respostas:

        A morte existe para que a vida possa ser renovada na Terra, uma vez que não há lugar para todos. As pessoas, assim como todo ser vivo, têm um ciclo de vida e a morte faz parte deste ciclo. Na versão bíblica, o homem perdeu a imortalidade por causa do pecado de Adão e Eva. A morte faz parte da renovação dos nutrientes na natureza, como o do carbono, sendo este um processo natural de todo ser vivo. Viver eternamente, sem sentido, poderia ser cansativo.
        Essa é uma pergunta de difícil resposta. Várias teorias são dadas na tentativa de estabelecer uma certa 'ética' na convivência entre as pessoas. As teorias mais defendidas são: a da vida material, morreu acabou; a da imortalidade da alma; a da reencarnação e a da ressurreição. Esta é uma pergunta que envolve questões filosóficas e religiosas, de acordo com as crenças de cada um. Existem muitas teorias biológicas, cientificas e religiosas sobre a origem do ser humano e da vida, bem como sobre seu fim.

Dúvidas Temporárias:

A incerteza sobre nossa origem e nosso destino;
Questionamentos sobre nossa missão e nosso papel nesse planeta;
Reflexões filosóficas sobre vida e morte.

Tuesday, 29 October 2013

Reflexão sobre o Projeto de Aprendizagem


Competências:

Atuar em grupo;
Usar adequadamente a informação acumulada;
Avaliar criticamente dados, situações e fenômenos;

Atitudes:

Disposição em ouvir as ideias do grupo e expressar as suas;
Cooperação com o grupo nas diferentes atividades propostas;
Cuidado com os materiais de uso pessoal e de uso comum;
Estímulo à participação dos colegas nas atividades propostas, priorizando a
inclusão de todos;
Valorização do uso de recursos tecnológicos como instrumento de aprendizagem;
Valorização das relações interpessoais no contexto escolar;
Postura favorável à aprendizagem, incluindo atenção, concentração, dedicação;

Valores:

Autonomia;
Cidadania;
Cooperação;
Ética;
Harmonia;
Honestidade;
Humildade;
Liderança;
Persistência;
Respeito;
Responsabilidade;
Solidariedade;
Tolerância;

Habilidades

Observar, identificar, comparar, diferenciar, analisar, argumentar e contextualizar
manifestações do transcendente;
Expor, defender suas ideias e comparar diferentes atitudes éticas nos grupos;


Parecer:

É perfeitamente possível a aplicação desta atividade no contexto escolar, pois a curiosidade é algo inerente ao ser humano. Além disso, a grande maioria das escolas têm a estrutura adequada para o desenvolvimento de atividades que envolvam pesquisa e a utilização de recursos tecnológicos. Bem como, foi possível verificarmos a compatibilidade desta atividade com as diretrizes dos Referenciais da Educação da Rede Municipal de Ensino de Caxias do Sul.

Mapa conceitual vida e morte


Conclusões


Diante do que lemos, discutimos e pesquisamos, concluímos que não existe uma resposta que satisfaça as pessoas de forma unânime. Para alguns simplesmente não existe vida após a morte, enquanto para outros existe vida após a morte, embora alguns defendam que vamos para o céu, outros defendem que ficamos vagando por aqui, alguns acreditam que ressuscitamos e outros acreditam que reencarnamos. Ou seja, há espaço para muitas teorias e poucas conclusões. Também fica difícil chegarmos a uma conclusão de porque morremos, se morremos porque faz parte das leis naturais, por leis espirituais, por ser a vontade de Deus, para darmos espaço aos novos habitantes ou se pelo pecado de Adão. Neste ponto também, temos muitas opiniões e poucas conclusões.
Mas o que podemos colocar é que esta atividade foi uma excelente oportunidade para que pudéssemos pesquisar e discutir mais sobre o assunto. Assunto este, que sempre foi curiosidade para nós e que pelos mais diversos motivos, nunca tivemos possibilidades de discuti-lo em grupo ou ainda com outras pessoas que também tivessem as mesmas dúvidas. Esse foi um momento rico de partilha e de tentativa de se jogar luz sobre um assunto tão polêmico e ainda tabu para algumas pessoas nos dias de hoje.

Henrique, Silvana e Daniela